sexta-feira, 18 de abril de 2008

Tesouro

O pesadelo me persegue,

Anjos correm atrás de mim

Procuro esquinas,

Ruas desertas que sirvam de esconderijo

Ouço canções,

Musicas do coração

Vejo fumaça saindo do nada,

O nada que machuca e sangra

O nada das suas promessas,

Das suas historias irreais

A sujeira cretina de suas falsas ameaças,

Das encruzilhadas não terminadas

Das suas frases sem pensar,

Da memória absurda das mentiras relatadas

Vi tudo e juro que não gostei

Tentei dormir,

Tentei sonhar

Abri a janela e observei a chuva de lama

Arrastando casas,

Destruindo plantações

Naquele episodio escuro e

Sombrio moldei seu rosto

Risquei as marcas passadas e visitei o teu abismo

Cobri tudo com areia,

Aparentei destruição

Mas não adianta,

É tarde demais

Vibrei com a emoção e

Não temi o pior

Rasguei as cartas e acabei com o jogo

Ate foi melhor,

Assim poderemos ser mais honestos

Viajar e buscar a água da fonte esquecida

3 comentários:

Anônimo disse...

agoniante, um pouco melancólico, e com um ambiente que assusta!
como nos decepcionamos quando caem as mascaras...
tentamos fugir.. nos esconder em ruas desertas... mas não adianta! a realidade é outra

Letícia disse...

nossa que triste,
faz refletir, pensar no futuro...

Luci disse...

Já chorei várias vezes para ver outros mais felizes.