sexta-feira, 18 de abril de 2008

Tesouro

O pesadelo me persegue,

Anjos correm atrás de mim

Procuro esquinas,

Ruas desertas que sirvam de esconderijo

Ouço canções,

Musicas do coração

Vejo fumaça saindo do nada,

O nada que machuca e sangra

O nada das suas promessas,

Das suas historias irreais

A sujeira cretina de suas falsas ameaças,

Das encruzilhadas não terminadas

Das suas frases sem pensar,

Da memória absurda das mentiras relatadas

Vi tudo e juro que não gostei

Tentei dormir,

Tentei sonhar

Abri a janela e observei a chuva de lama

Arrastando casas,

Destruindo plantações

Naquele episodio escuro e

Sombrio moldei seu rosto

Risquei as marcas passadas e visitei o teu abismo

Cobri tudo com areia,

Aparentei destruição

Mas não adianta,

É tarde demais

Vibrei com a emoção e

Não temi o pior

Rasguei as cartas e acabei com o jogo

Ate foi melhor,

Assim poderemos ser mais honestos

Viajar e buscar a água da fonte esquecida

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Vida por encomenda

Estou esperando viver

A vida feliz, o amor das pessoas, o amor que meus pais prometeram

O interior de cada um, o desprezo das aparências

O valor da palavra entusiasmada, das brincadeiras construtivas

O olhar de criança ingênua, o coração batendo forte

Pela pessoa que gosto

Do amigo na hora certa, a quem pedir ajuda

Mereço flutuar no amor, conhecer a novidade

Já sofri tanto, enganei-me com tantos amigos do peito

Palavras grosseiras, de pessoas amada que antes embalavam meus sonhos no curso da noite

Vivo me apaixonando sem que descubra a face da desejada,

Moldei seu rosto mas perco-me nos detalhes imprevistos

Suave e ao mesmo tempo primata

Deixa a onda levar os sentimentos e,

Espero que o mundo desconhecido me alcance na dura jornada

Soldados sem guerra


Estou no meio de todos

Não sou nada neste lugar

Os ignorantes me cercam, não existe para onde andar

O importante é o suficiente, o resto é sem valor

Estou no rumo errado, eu sei, mas vou coma maioria

Só pra dizer que imponho respeito ou um pouco de dignidade,

Submeto-me ao ódio, a vaidade e a ganância

Subir ao topo, o reconhecimento da sociedade

O mundo é assim, aprenda a viver

Estamos todos na batalha, a guerra sem fim

O medo da vitoria, o medo da derrota

O choro do humilhado, a alegria do covarde

Tudo sem lei, tudo como está

Tente acordar do sonho e sofra

A realidade é difícil e sangra

O ódio está em tudo e ocupa os corações

Mas talvez não seja tarde demais