O pesadelo me persegue,
Anjos correm atrás de mim
Procuro esquinas,
Ruas desertas que sirvam de esconderijo
Ouço canções,
Musicas do coração
Vejo fumaça saindo do nada,
O nada que machuca e sangra
O nada das suas promessas,
Das suas historias irreais
A sujeira cretina de suas falsas ameaças,
Das encruzilhadas não terminadas
Das suas frases sem pensar,
Da memória absurda das mentiras relatadas
Vi tudo e juro que não gostei
Tentei dormir,
Tentei sonhar
Abri a janela e observei a chuva de lama
Arrastando casas,
Destruindo plantações
Naquele episodio escuro e
Sombrio moldei seu rosto
Risquei as marcas passadas e visitei o teu abismo
Cobri tudo com areia,
Aparentei destruição
Mas não adianta,
É tarde demais
Vibrei com a emoção e
Não temi o pior
Rasguei as cartas e acabei com o jogo
Ate foi melhor,
Assim poderemos ser mais honestos
Viajar e buscar a água da fonte esquecida